Título: Lágrimas de chuva
Chove chuva, por favor e sem parar
chove com calma, chove devagar
me regue a alma
alimente-nos a vida
Inove, renove, nos traga alegria.
Nos seus olhos vejo esperança
Nesses mesmos vejo agonia
Banhamo-nos de um vazio,
omitindo a realidade
Roubamos de nós mesmos a vida.
A água mais pura
A fauna maior
O verde mais radiante
Quem comanda-vos são os animais
Monstros de metal soltando fumaça.
Luz que ilumina nossa vida,
destrói nossa pele,
corrói, estraga, da fim.
Finjo que não vejo
Finges que não sabes
que o vazio maior do mundo
é aquela gota incolor,
aquela gota indolor,
que não tem gosto, não tem cheiro
aquela que não tem preço.
Por isso chove chuva.
Chove, como aquele
que chora por não te ter.
Então, chore por nós.
Pois senão, choraremos por você.
Pois senão, choraremos por você.
Fica a mensagem...
Beijos, De.
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